sábado, 22 de setembro de 2007

Um banho memorável!

Sou daquelas pessoas que aprenderam com a vida a esperar o inesperado. Afinal vamos aprendendo a lidar com os momentos da vida, em que não podemos deixar a oportunidade passar.
Sempre tive namoradas e me considero um homem másculo, com um belo corpo, devido ao fato de praticar esportes, em especial a capoeira, que adoro. Mas como nunca estamos satisfeitos com o que temos ou como estamos resolvi entrar para uma academia, dessas com personal trainer e tudo mais.
Me senti um novo homem e estava feliz com os resultados da malhação. Meu instrutor tinha experiência de sobra e fazia um trabalho muito bom comigo. Apesar de tentar não ser machista, nunca fui de observar corpos masculinos, seja como um todo ou em partes. Contudo, Júlio, meu personal trainer, tinha um corpo bastante bonito, totalmente definido, sem exageros, exatamente como eu gostaria de fazer com o meu próprio corpo. E no auge de seus 40 anos, dava inveja na garotada que treinava por lá no turno da noite.
Começamos a desenvolver uma amizade muito legal e sempre que possível esticávamos o tempo de treino, entre um bate papo e outro.
Como eu treinava no horário após as 21 horas, pela tranqüilidade do local, ficávamos até a academia fechar. Fazia essa rotina todos os cinco dias da semana.
Confesso que o ambiente de academia é bastante estimulante. Os corpos expostos por um longo tempo despertam fantasias e desejos dos mais diversos. É muita gente bonita junta num mesmo espaço.
Mas como disse no inicio, o inesperado acontece. Certa vez minha namorada havia me perguntado se eu havia pensado em ter algum tipo de experiência com outro homem. Refutei imediatamente! Isso jamais passara pela minha cabeça e nem eu quereria que passasse. Levamos para o lado da brincadeira e ficou por isso mesmo.
Num dia desses, enquanto estava no banho da academia, me veio essa lembrança rapidamente, mas não dei vazão a ela, até porque estava sozinho lá naquele dia.
Mas, com o passar dos dias, me peguei observando mais atentamente os outros rapazes que tomavam banho ali. Busquei ser o mais discreto possível, porque não queria que pensassem nada a meu respeito que levantasse dúvidas sobre minha masculinidade.
Me percebi atraído pela famigerada curiosidade masculina sobre o tamanho do pênis do outro. Questão de auto-afirmação? Pode ser, mas passei a reparar nos homens no banheiro todos os dias. E foi nessas “reparações” que me vi impressionado com o tamanho do pênis do Júlio. Além de um corpo todo definido, com a musculatura do ombro formando um trapézio torneado, deixando as costas retas, afinando para uma cintura que moldava um bumbum perfeito, redondo, firme, sobrepondo a dois pares de pernas, não muito lisas, que apresentavam coxas grossas, torneadas por demais. Seu tórax, com um pouco de pelo, mostrava o famoso “tanquinho” sem nenhum grama de barriga e ali, pouco abaixo, meus olhos admiravam um membro arqueado, porém grosso, com uns 18 cm talvez. Minha cabeça começou a fantasiar como seria esse homem quando estava excitado. Um pensamento ligeiro logo se desfez, permaneceria, entretanto, cada vez mais tempo presente em minha cabeça.
Tanto foi que não estava mais em condições de tomar banho junto com Júlio, pois a mera visão de seu corpo se desnudando já me deixava excitado. Me assustei inicialmente, mas achei que somente minha cabeça saberia a causa daquela excitação e portanto estava seguro. Ledo engano.
Em um dos dias, numa sexta-feira, se não me engano, Júlio demorou mais que o normal pra entrar no chuveiro. Havia me pedido uma carona, pois morávamos na mesma região, e eu prontamente assenti. Fui para o vestiário e me despi, indo para debaixo do jato quente e relaxante. Como estava só, aproveitei pra deixar a água mais quente e gerar aquela fumacinha gostosa dentro do box onde me encontrava. Me perdi da hora. Comecei meus devaneios e quando dei por mim estava completamente entumescido, com um pênis rijo e me acariciando com um tesão enorme. Sempre tive a bunda definida por conta da capoeira e era meu sucesso com as mulheres. Mas naquela noite, enquanto me deliciava com a imagem dos corpos dos rapazes da academia, senti um toque sutil, porém firme tocando minha bunda. Arrepio e surpresa me possuíram. Júlio estava ali dentro do meu boxe, encoberto pela fumaça, totalmente nu, com seu membro já não tão arqueado e me olhando fixamente. Não tive reação alguma. Estava petrificado, sem saber o que fazer. Mil coisas passaram pela minha cabeça, desde empurrá-lo firmemente e questionar o que era aquela atitude até me entregar as suas mãos quentes e firmes que novamente vinham ao encontro de meu bumbum.
Um misto de desejo e medo se apoderou de mim, mas por um desses estratagemas do destino, me senti puxado para junto de Júlio que cerrando os olhos me beijou longamente. Sentir seus lábios nos meus me fez esquecer quaisquer conceitos ou “pré-coinceitos” que já pudesse haver formulado. Medo, pudor já não mais imperavam. Deram lugar ao desejo e à vontade de conhecer o novo. Não com essa racionalidade com que agora escrevo, mas com um ímpeto que me fez entregar tudo que tinha naquele momento – a mim mesmo.
Após o longo beijo, senti que nossos corpos colados buscavam mais espaço. Eram os pênis de ambos que explodiam, na demonstração visível do desejo. Agora podia sem medo ver e tocar aquele pau grosso, maior que o meu, latejante e que me fazia delirar. Deslizei minha mão sobre ele lentamente. Meu primeiro toque fez Júlio tremer, o segundo toque, com as mãos espalmadas fazendo esticar a pele rubra, o fez gemer. Não havia como deixar de ver bem de perto, aquele monumento de sexo, que agora me dava uma nova oportunidade de sentir outros prazeres. Escorreguei meu rosto pelo peito de Júlio que, encostado na parede, ofegante, deixava-se levar pelas minhas novas descobertas de um novo corpo e senti cada músculo firme, modelando minha descida, mesclada com espuma e água. Meus olhos fechados, aumentavam a sensação do tato e minha pele presenteava-se com novas descobertas. Os pelos pubianos grossos e fartos me fizeram perceber que era hora de abrir os olhos e contemplar meu desejo mais insano, ali na minha frente um obelisco, um monumento ao desejo. Não cabia em mim de tesão. Jamais havia sentido aquela sensação, tudo era novo e intenso. Acariciei mais uma vez a cabeçorra, com aponta dos dedos passando por cada pedacinho dela, como que redesenhando as linhas de um cone perfeito. Júlio gemia de tesão, tocava em pontos sensíveis que faziam seu corpo tremer e sua voz rouca sussurrar meu nome. Que delícia!
Não me contive mais e dei-lhe um beijo nos testículos. O vigor de suas pernas não permitiu que ele arqueasse o corpo, mas me instaram a continuar com minha empreitada. Meus sentidos nada mais distinguiam. Percebi que sempre desejara aquele momento e agora sorvi seu pênis grosso como o glutão abocanha seu sorvete mais delicioso. Suguei com vontade, envolvendo seu pau com minha língua, movendo minha cabeça para frente e para trás. A água quente me dava mais tesão e me estimulava cada vez mais. Os gemidos daquele homem me faziam querer mais e mais... ficar ali por horas a fio... Senti um visco em minha boca, mas sorvi-o também sem me deter. Tê-lo em plena excitação valia tudo naquele momento. Minhas mãos cobiçosas buscavam seu bumbum duríssimo e suas coxas de pelos sensíveis e macios. Me agarrei a elas e fui subindo, roçando meu corpo contra o dele ate nos encontrarmos em mais um beijo que agora prefigurava uma épica batalha de línguas desejosas de sucumbir à vontade da outra.
Nossas mãos lépidas e fagueiras bailavam sobre nossos corpos encharcadas, inebriados pela volúpia do momento.
Gentilmente, Júlio me tomou em seus braços e me virou. Tomava agora conta da situação e era sua vez de me dar prazeres inimagináveis até então. O pau dele estava completamente duro e era grande demais, fiquei hipnotizado com aquela visão.
Júlio então começou a roçá-lo em mim a partir das pernas, subindo em um remelexo que me deixou mais excitado ainda. Percebi que aquilo era mais prazeroso que eu pudesse sonhar. Pensei em minha namorada. Pude vislumbrar, ainda que por um minúsculo pedaço de tempo, as sensações que ela poderia sentir naquela situação. Foi nessa hora que me apoiei na parede e empinei meu bumbum redondinho. O recado foi entendido e recebido com carinho de um beijo na ponta de minha orelha e beijos safados pelo meu pescoço. Júlio me tomou pela cintura e lentamente tocou minha bundinha com seu pau. Tremi, de medo e de prazer, numa mistura que não sei ate hoje como explicar. Seus dedos amáveis e safados auxiliavam no processo de propiciar uma sensação agradável. E assim foi. A cada movimento, uma ousadia nova, um avanço maior.
Num momento em que eu relaxei, Júlio então me penetrou não muito depressa e eu senti “tudo aquilo” me preenchendo, me rompendo, num misto de prazer e desejo. Suas mãos agora me abraçavam a cintura e tocavam meu membro. Sentia um prazer duplo, de seus movimentos atrás de mim, num frenesi de vai-e-vem, e de suas mãos, mexendo com habilidade ímpar em meu pau duro e latejante, fazendo-me esquecer de qualquer coisa fora daquele momento. Estávamos sós, livres pra nos expressarmos e assim o fizemos. Fomos aumentando os gemidos e pedidos de mais e mais.... Nomes surgiam, desejos secretos eram verbalizados enquanto a velocidade dos movimentos faziam com que buscássemos mais rapidamente o gozo.
Num ápice da volúpia insandecida, urramos juntos e nossos paus jorravam o gozo contido. Dentro de mim e em sua mão, a prova cabal de que nada pode ser descartado como possibilidade de prazer. Um beijo carinhoso e terno selou a cena, ainda com direito a carícias suaves que acompanhavam nosso retorno à normalidade de nossos corpos.
A água caía no chão, os olhares ainda se entrecortavam e eu aprendi que homens são uma fonte de prazer quase inenarrável.

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