terça-feira, 13 de março de 2007

Quem é Eros?

Eros, o deus grego do amor, encarnava a paixão e o amor em todas as suas manifestações. Filho de Afrodite, (a deusa do amor) e de Ares (o deus da guerra), logo que nasceu, Zeus (pai dos deuses), sabedor das perturbações que iria provocar, tentou obrigar Afrodite a se desfazer dele. Para protegê-lo, a mãe o escondeu num bosque, onde ele se alimentou com leite de animais selvagens.
Eros aparece pela primeira vez na Teogonia (Genealogia dos Deuses) de Hesíodo, que o descreve como o mais belo dos imortais, geralmente representado como um menino alado que carregava um arco e um carcás com setas. O ferimento provocado pelas setas que atirava despertava o amor ou a paixão em suas vítimas e era capaz de subjugar corações e triunfar até mesmo sobre o bom senso.
Outras vezes representavam-no vestido com uma armadura semelhante à que usava Ares (o deus da guerra), talvez para assim sugerir paralelos irónicos entre a guerra e o romance ou para simbolizar a invencibilidade do amor, quem sabe.
Eros encerrava, na mitologia primitiva, significado mais amplo e profundo. Seu poder unia os elementos para fazê-los passar do caos ao cosmos, ou seja, ao mundo organizado.
Embora fosse algumas vezes apresentado como insensível e descuidado, Eros era, em geral, tido como benéfico em razão da felicidade que concedia aos casais, mortais ou imortais. No pior dos casos, era considerado malicioso pelas combinações que fazia, situações em que agia orientado por Afrodite.

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