A CUPIDEZ NO OLIMPO


Francês é condenado por não fazer sexo com a mulher


Um homem de Nice, no sudeste da França, foi condenado a pagar a sua mulher uma indenização de 10 mil euros (cerca de R$ 23,3 mil) ao término de um processo de divórcio por não haver mantido relações sexuais com ela durante anos, publicou neste sábado o jornal "Le Parisien".
A sentença condenou este homem, agora com 51 anos e de quem o periódico deu apenas o nome e a inicial do sobrenome, Jean-Louis G., por 'ausência de relações sexuais durante vários anos'.
O tribunal não aceitou suas alegações no sentido que "as relações simplesmente tinham se espaçado com a passagem do tempo", tinha "problemas de saúde" e sofria de "uma fadiga crônica gerada pelos horários de trabalho".
"Jean-Louis G. não justificou os problemas de saúde que o faziam totalmente incapaz de ter relações íntimas com sua esposa", responderam os juízes na sentença.
A esposa, por sua parte, tinha insistido que a ausência de sexo entre ambos estava na origem de sua separação, e que isso mesmo tinha contribuído em grande medida à deterioração da relação do casal, o que foi referendado no veredicto a seu favor.
A mulher não quantificou com que frequência gostaria de manter relações, ressaltou o "Le Parisien", que lembrou também que a lei francesa não oferece detalhes sobre esse aspecto, o que deixa a apreciação do caso nas mãos dos juízes.
Spencer Tunick - O fotógrafo das multidões nuas.



Spencer Tunick nu nudez multidao



Desde 1992 que Spencer Tunick documenta a nudez de multidões. As suas instalações consistem de dezenas ou mesmo centenas de figurantes voluntários que posam em locais públicos; sendo as fotografias um documentário do evento em si.

Spencer Tunick nu nudez multidao

A massa de indivíduos sem suas roupas, agrupado num qualquer cenário,da-lhe um significado completamente completamente diferente. Segundo o autor, esse grupo de pessoas torna-se uma abstração que desafia e reconfigura a nossa visão da nudez e da própria privacidade.


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Game que estimula brincadeiras sensuais chega para Wii e PS3

'We Dare' da Ubisoft promete agitar a noite dos casais. Desafios incluem strip-tease e tapinhas no bumbum.

Um game da produtora francesa Ubisoft propõe brincadeiras sensuais entre casais adultos. Chamado de "We Dare", o game utiliza os controles sensíveis a movimento Wii Remote, do Wii, e PlayStation Move, do PlayStation 3, para criar desafios entre os participantes.


Entre os minigames estão uma corrida para realizar um strip-tease, tapinhas no bumbum para que os personagens virtuais participem de uma corrida e beijar o controle para fazer com que os avatares do game comam uma maçã. A intenção da empresa é estimular casais e amigos com minigames sensuais.
Os jogadores podem criar seus personagens (ou usar os Miis no Wii) para realizar as tarefas usando os controles sensíveis a movimentos. Podem ser selecionados cinco temas para as festas como "encantador", "persuasivo", "aventureiro" e "picante", por exemplo, apresentando jogos diferentes.


Chickporn: entretenimento erótico para mulheres


Cada vez mais presentes em um mercado antes predominantemente masculino, elas impõem novas linguagens ao erótico e provam que o pornô, posto que sexo, também é coisa de mulher.

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É um dogma escrito em algum lugar, que mulheres não gostam de pornô. É como aquilo de que os brancos não ouvem rap, algo dito tantas vezes, tão reiterado que soa como verdade imemorial. Bem, devemos admitir que até as crenças mais absurdas têm seu fundamento, e quanto à essa, nada mais compreensível: dominado à décadas pelo olhar masculino, o cinema de sexo explícito é feito para eles, das câmeras às posições, passando pela iluminação tosca e pelas longuíssimas tomadas de sexo oral (nele, claro) somadas às nada factível degustações de semem. Tudo verozmente testado e aprovado por seus senhores.
Mas como se explica que na Inglaterra, o número de mulheres que baixa pornografia na internet cresceu cerca de 30% e que no Brasil, em cinco anos, o canal a cabo Sexy Hot verificou um aumento de 40% para 51% no número de assinantes mulheres? E quanto ao boom de lojas especializadas em apetrechos sexuais, último dos lugares onde encontraremos um homem hetero? Mulheres não gostam de pornô? Percebam, sociedade é movimento constante de relações e de mudança de relações, temos hoje novas demandas, nosso século... ora, nosso século é um império dos desejos e estamos por aqui encontrando novos modos de exercê-lo. Mulher gosta de sexo e, se no pornô tem sexo, é certo que lá estarão elas, devidamente excitadas, no meio dele. Viva!
As mulheres estão ávidas por explorar o entretenimento erótico e criar nele uma linguagem que lhe seja própria, reflete Erika Lust, sueca, uma das pioneiras do cinema pornô direcionado para o público feminino. Ela acredita que, antes de filmes como os seus, seria impossível imaginar o que vemos hoje: homens estimulando suas parceiras para que se juntem a eles na diversão de assistir um filme adulto, produções bem cuidadas e que explorem o sexo dentro de um contexto, ou mesmo cenas com atrizes de peitos reais.

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O desenvolvimento do mercado iniciou-se com o chamado cinema erótico para mulheres inaugurado nos anos 80 pela diretora e ex-atriz pornô Candida Royalle, seguida por figuras como Erika Lust (ex-cientista social) onde o foco eram as situações cotidiano-cômicas (mulher atende o entregador de pizza achando que ele queria seduzi-la mas, na verdade, ele esquecera o capacete) ora revanchistas (mulher é traída pelo marido com melhor amiga e resolve dar uma festinha reunindo todos amigos dele do futebol). Hoje o seguimento foi rebatizado, tem-se o chickporn cuja principal potência é a “The Romance Series”, ramo fêmea da produtora “New Sensation”; investindo pesado em histórias românticas, verdadeiros livros Bianca e Julia tornados filme, que são estreladas por nomes da elite pornô norte americana como Tori Black. 
O comportamento feminino é relacional, as mulheres se constroem umas às outras de forma mútua, sócio-culturalmente, através da comparação. Observam as outras; sua mãe, a amiga, a capa da Marie Claire. Essa audiência promissora, oriunda da classe média e da classe média alta, quer se identificar com os enredos, quer atrizes que realmente demonstrem gostar do que fazem – teoricamente esvaziando a mecanicidade do sexo-pago, do sexo-trabalho – que demonstrem poder, liberdade, coisas novas, didáticas e realizáveis. Que o cunilingus seja demorado, é essencial. Tudo isso nada menos é do que revolucionário de tornar o sexo explícito “palatável” para as mulheres significa a criação de uma nova linguagem estética que atenda a uma demanda já há tempos interessada no assunto, mas intimidada com as restrições e gosto duvidoso daquelas maquiagens. O pornô no mainstream tem deixado as coisas cada vez mais interessantes, mais refinadas. Finalmente elas também poderão gozar de tão deliciosas películas.