domingo, 18 de março de 2007

Volúpia - Final


Esse foi o grito de soltura das emoções até agora contidas. Cravei-lhe as mãos nos seios e me deixei levar pelos instintos mais primários. Tocava seus seios de forma gentil, mas assanhada, erótica, buscando trazer para fora todo o desejo que nela havia.

Queria ver aquela potranca retorcer mais e mais até o gozo completo. Ela já se tocava sem pudor algum e eu podia ver seu sexo macio, úmido, com pelos ralos, depilados de forma simétrica, o que me deixava cada vez mais fora dos meus sentidos.


Era inevitável não ver o rubor dos lábios, grandes e pequenos, molhados e cada vez mais estimulados por ela, enquanto eu a auxiliava com toques firmes e suaves, lascivamente alternados que proporcionavam um prazer imenso em Marianne. Seu corpo remexia e sua respiração se tornara ofegante e cada vez mais rápida.

Eu não podia perder nem um segundo daquela oportunidade que se apresentava diante de mim e me lancei aos seus seios como um sedento se lança ao poço de águas frescas e abundantes. E como me deliciei com aquele seio macio, quente, de pontas duras, que iam ao encontro de minha boca. Meus lábios sugavam todo aquele volume e minha língua inquieta, remexia incessantemente de um lado para o outro, de cima para baixo, de todas as formas possíveis. Marianne mexia seu corpo e pedia mais de cada movimento que eu fazia, de cada mordida que dava nos seus mamilos duros e pontiagudos.


Minha roupa não comportava mais meu corpo e buscando não perder o contato com Marianne, a tirei, ficando apenas com uma única peça mostrando um volume latejante, saliente que se mostrava parcialmente para fora. Ela contemplou aquela cena e parou por um instante. Fazendo um gesto único me chamou pra perto de si e me disse: "Por favor, não faça isso comigo. Eu não vou agüentar... Eu não estou agüentando mais...".


Ali naquele momento, senti uma mão que me tocava pelas costas, de forma delicada. Virei-me e vi Paola, totalmente nua, excitadíssima, colocando o indicador sobre os lábios e fazendo menção pra eu continuar o que estava fazendo, apenas me liberando pra que ela pudesse também usufruir os prazeres de Marianne e meus também. Ela, então, suavemente, retirou a última peça que me cobria, revelando a expressão de meus desejos, dura, totalmente rígida, ansiando pela liberação de seu gozo. Nunca ousaria pensar que essa cena pudesse acontecer. Minhas duas amigas, casadas, amadas pelos seus maridos, estavam ali, ansiando para que seus desejos mais íntimos pudessem ser realizados por mim.


Ali estávamos revelando todas as nossas fantasias e desejos mais profundos, na busca do prazer puro e sem vergonha, retraído pelas convenções e regras, mas que habitavam dentro de nós e se nutriam de nossos pensamentos sensuais. Paola, numa delicadeza e suavidade nunca vistas por mim, tocou meus testículos com a ponta de seus dedos e percorreu toda a extensão de meu sexo, latejante e ansioso por mais. Perdi minhas forças e deixei meu corpo cair sobre a cama, me entregando totalmente a seus carinhos e carícias. Mariane ao olhar a cena fixou seu olhar no sexo de Paola, deixando escapar novamente aquela mordidela estimulante.


Por um minuto pensei que poderia presenciar uma cena inimaginável, mas ela logo se voltou para seus devaneios e tocava a si mesma numa masturbação agora mais calma, já sem sua calcinha, revelando a mim aquela vulva grande, volumosa, úmida e pedindo por um beijo profundo.


Enquanto Paola me tocava, me dirigi ate aquele corpo que se mostrava pra mim e, selvagem, impetuoso, suguei aquela buceta rubra e quente. Que gosto, que sabor! Meus lábios queriam mais, minha língua queria ir mais fundo e meus ouvidos queriam ouvir os gemidos mais altos que se pudessem exprimir. Ela gemia, urrava de prazer, pedindo mais. Seus pedidos insuflavam Paola que, agora já não tão gentil, me tocava o corpo todo e beijava cada parte dele.


Não havia vergonha ou restrição, somente desejos realizados. Recebi uma mordida no bumbum, e outra, e mais outra... Seus dedos interessados em descobrir minhas curvas e recantos tocavam-me sem pudor, cada canto de meu corpo, me deliciando e dando enorme prazer.


Eu, por minha vez, tocava cada pedacinho do sexo de Mariane, começando pelos lábios grandes, saborosamente umedecidos pelos fluidos abundantes. Fui então para os lábios pequenos que ruborizados, esperavam pelo toque molhado e quente de minha língua gulosa. Não pude me demorar ali, porque avistei o meu desejo maior – um clitóris totalmente desnudo, saliente, mostrando o tamanho do gozo que viria. Beijei aquele ponto e ouvi um urro de prazer e excitação, e em meio a gemidos suplicantes, os pedidos de "faz mais, faz de novo!".


Eutentava me controlar, já que Paola me sugava também, percorrendo meu pênis com sua língua voraz, não sem antes cobri-lo com uma camada fina de chocolate que, matreiramente havia trazido para "adoçar" suas maliciosas intenções. Queria tocas as duas, mas Paola, de forma possessiva me fez manter a posição, pois queria meu sabor por mais tempo. Mariane, por sua vez não conseguia mais dar sinais de sanidade. Seu corpo estremecia a cada toque de minha língua em seu clitóris. Percebi que já não havia mais escapatória, deveria levá-la ao gozo. E comecei em um movimento frenético em toda a extensão de seu sexo, usando minhas mãos, para tocar seus mamilos ainda a minha mercê. Ela, soltando gritos de prazer, se entregava as minhas artimanhas e cada vez mais respirava ofegante e rápido, gemendo e remexendo, o que me deixava cada vez mais louco, pois Paola, também excitada pelos gemidos de Mariane, aumentara o ritmo de seu boquete, enquanto tocava em si, buscando acompanhar Mariane e eu, na busca pelo alívio de nossas tensões.


Mariane gritava e pedia mais e mais e mais. Eu me contorcia e sentia meu pênis latejar dentro da boca de Paola que não o soltava, mesmo querendo expressar em sussurros seus prazer latente. Assim foi crescendo nosso frenesi, tendo Mariane dentro de minha boca, sorvia cada gota de sua excitação até que num movimento mais forte ela urrou num gozo que tremeu seu corpo inteiro, pedido "Por favor, mais... mais... mais...". Eu estava agora fora dos meus sentidos entregue e totalmente dominado pela boca de Paola que me fazia sentir a quentura de sua boca e sem pensar me soltei numa incontrolável vontade, pulando sobre ela e assumindo o controle de sua buceta, tirei seu dedo e a suguei. Era somente o que faltava para que ela liberasse sua a última gota de resistência e gozasse ainda tendo minha boca a sugá-la. Eu não resisti a esse momento e soltei um jarro grosso e farto de gozo em sua boca, misturando os sabores e deixando que todo seu rosto lambuzado, em meio a um sorriso de satisfação. Ficamos ali, deitados, sentindo cada espasmo, cada toque sem sentido, nem direção, enamorados de nossos desejos, partilhadores de nossas fantasias, cúmplices de nossa volúpia.

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